Texto: Attilio Faggi Júnior
Fotos: Fábio Marçal
A Semana Santa, quando os católicos celebram a Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo, é repleta de signos e significados. Um dos costumes adotados pelos cristãos é o de não se fazer consumo de carne vermelha durante o período da Quaresma e, principalmente, na Sexta-feira da Paixão. Desta forma, o Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) de Montes Claros divulgou, nesta quinta-feira, 29, pesquisa de preços de um dos produtos mais consumidos à mesa do montes-clarense durante a Semana Santa: o peixe.
O levantamento foi feito durante a última semana de março em três estabelecimentos da cidade. Em comparação com a pesquisa realizada em 2011, o preço do peixe se manteve estável com uma pequena alta de 4%.
A maior variação de preços entre estabelecimentos comerciais foi encontrada no Bacalhau Saith que teve o quilo variando entre R$ 24,90 e R$ 58,00, o que representa uma diferença de quase 145%. A Sardinha, muito apreciada pela população em razão de seu baixo custo, foi encontrada com valores entre R$ 4,90 e R$ 7,00, oscilação um superior a 40%. O Curimatã tradicional foi encontrado com valores entre R$ 9,90 e R$ 12,00 (20%).
CARTILHA – Além da pesquisa com o preço praticado pelos estabelecimentos que vendem peixe na cidade, o Procon de Montes Claros também lançou uma cartilha para orientar o consumidor a respeito dos cuidados necessários ao comprar pescado.
O coordenador executivo do Procon, Leandro Aguiar, alerta para alguns cuidados que o consumidor deve tomar na compra do pescado. “Embalagens sujas, amassadas, estufadas, abertas ou com qualquer alteração não devem ser adquiridas, pois o produto pode estar impróprio para consumo. O consumidor também deve ficar atento à temperatura de conservação informada na embalagem e compará-la com a do balcão”, conta a respeito do local de exposição do produto que deve ser limpo e organizado e, no caso de pescado salgado, seco e frio.
“O rótulo das embalagens deve conter o nome do produto, nome e endereço do fabricante, lista de ingredientes usados, conteúdo líquido, identificação da origem, lote e data de validade e o selo de inspeção municipal, estadual ou do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, acrescenta. O consumidor pode ter acesso ao conteúdo completo da cartilha e à pesquisa de preços, na sede do órgão, que está em novo endereço (Rua Dr. Veloso, nº 876, esquina com Rua Tiradentes).
As opiniões expressadas nos comentários deste blog não refletem a opinião do OSUPERPOST.COM.BR nem de nenhum de seus colaboradores. Elas não são, portanto, de responsabilidade do site.